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Era Vargas: 1930-1945

Hoje vamos explorar um tema que provavelmente estará nos próximos exames vestibular de história do Brasil: a era Vargas. Vamos lá!

Antes de Vargas, o Brasil vivia sob a República Velha, dominado por oligarquias rurais de São Paulo e Minas Gerais, conhecidas como “política do café com leite”. As camadas urbanas, os tenentes (jovens oficiais do exército) e outras forças sociais estavam insatisfeitas com o cenário político. Esse cenário estava também marcado pela Crise de 1929, que afetou drasticamente a economia cafeeira, exacerbando as tensões políticas e sociais.

Governo Provisório (1930-1934)

Revolução de 1930: Com o apoio dos tenentes e líderes políticos de outros estados, Getúlio Vargas, que havia perdido as eleições presidenciais de 1930, liderou um movimento revolucionário que destituiu o então presidente Washington Luís.

Medidas iniciais: Vargas buscou modernizar o país. Para isso, estabeleceu códigos eleitoral, do trabalho e de mineração, além de criar o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. Essas mudanças visavam promover uma maior intervenção do Estado na economia e garantir direitos aos trabalhadores, com destaque para as Leis de Sindicalização.

Governo Constitucionalista (1934-1937)

Constituição de 1934: Após intensos debates, o Brasil ganhou uma nova Constituição, inspirada na Constituição alemã de Weimar. Ela estabeleceu, entre outras coisas, o voto secreto e universal (incluindo mulheres), direitos trabalhistas e a criação da Justiça Eleitoral.

Revolução Constitucionalista de 1932: Foi uma reação do estado de São Paulo à crescente centralização política. Essa revolta foi motivada também por interesses econômicos ligados à elite cafeeira paulista. Apesar da derrota paulista, essa revolta pressionou o governo a convocar uma Assembleia Constituinte em 1933.

Estado Novo (1937-1945)

Golpe e nova Constituição: Em 1937, alegando uma suposta ameaça comunista (o “Plano Cohen”), Vargas deu um golpe e instaurou o Estado Novo, uma ditadura inspirada nos regimes totalitários europeus. Uma nova Constituição foi promulgada, concentrando poderes nas mãos do presidente e suprimindo muitos direitos civis.

Legado trabalhista: Durante o Estado Novo, Vargas promoveu uma série de leis voltadas aos trabalhadores urbanos, como a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), estabelecendo uma política populista que procurava equilibrar os interesses de empresários e trabalhadores.

Fim da Era Vargas

Com o fim da Segunda Guerra Mundial e a queda dos regimes totalitários, cresceu a pressão interna e externa pela redemocratização do Brasil. O desgaste do regime, juntamente com movimentações políticas de opositores e a postura antifascista das potências aliadas, culminaram na deposição de Vargas. Em 1945, Vargas foi deposto e iniciou-se a Quarta República.

Memorize essas informações na ordem em que foi mostrada no artigo para garantir uns pontinhos importantes na sua prova! Um abraço do Júlio.

Prof. Júlio (História do Brasil)

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